Se pudesse lhe daria as costas não a boceta
O teu riso infantil eu rasgava ao meio
depois jogava no bueiro
junto com a mania que você tem de me imitar
e reclamar meu queixo
As tuas mãos mãos eu cortava
pra que elas não tocassem mais meus pêlos
Eu fazia tua barba
e com gilete castrava teu sexo
Te arrancava os olhos
pra brincar de bolinha de gude nas horas vagas
e depois os guardava num potinho
pra vê-los na quando eu bem entendesse
Mas antes te daria uma bebida afrodisíaca
e talvez te escreveria um treco deste
Dançaria no teu colo, blues
Nú, com minha pele te vestia
Só pra lembrar que me comeste toda
Amarga
Doce
Poesia...
Marie
O teu riso infantil eu rasgava ao meio
depois jogava no bueiro
junto com a mania que você tem de me imitar
e reclamar meu queixo
As tuas mãos mãos eu cortava
pra que elas não tocassem mais meus pêlos
Eu fazia tua barba
e com gilete castrava teu sexo
Te arrancava os olhos
pra brincar de bolinha de gude nas horas vagas
e depois os guardava num potinho
pra vê-los na quando eu bem entendesse
Mas antes te daria uma bebida afrodisíaca
e talvez te escreveria um treco deste
Dançaria no teu colo, blues
Nú, com minha pele te vestia
Só pra lembrar que me comeste toda
Amarga
Doce
Poesia...
Marie

3 Comentários:
Gostei. Poesia forte, mas com um ar de moleca.
http://spind.zip.net/
caralhoooo...
escolhi bem uma colunista mesmo...
adorei, bem aspera e arrebatadora...
haha, da hora mesmo
aguarde novidades garota
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial