27 fevereiro, 2007

Eu me fecho pro mundo em alguns momentos e olho pra dentro da minha carcaça.O que eu vejo além de uma garota com sua cebeleira negra é uma sensação comparável ao som de alguma música que me faz entrar em transe sem ter hora pra voltar ou pra quem.O vazio se preenche e assume formas inesperadas, como se o nada virasse por si só alguma coisa em meus pensamentos mais íntimos.E não reclamo a solidão; ela é pequena como uma célula do meu corpo perto dos meu planos secretos, eu quase não a escuto com os meus agudos sussurros altos.
Eu disfarço sua presença muito bem, como uma presa que não quer ser pega.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial