Distante das cervejas e dos gritos eufóricos em comemoração ao Brasil, dos fogos, das cornetas, das buzinas...Eu bem perto de um pensamento que eu não queria estar.Encolhida num canto do quarto, rezando ser surda, pra não ouvir suas palavras e as vozes da minha cabeça.Que a confusão girava em torno de mim.Eu pego o celular e quebro, que é pra nunca mais ligar pra quem não devia.Eu pego o computador e não concerto, que é pra párar de ler coisas escrotas que me causam náuseas.Eu pego o que aconteceu hoje e queimo igual um passado que não esqueci.Por que haveria eu, criatura de sentir o que eu não quero? Estou cansada da farsa.Aquela que você desenhou pra gente.E quando fui embora você insistiu em representá-la.Eu não sei qual das tuas máscaras eu conheço, são todas superficiais demais pra mim...E você nunca consegue arrancá-las da face.Eu pensei que num tempo, elas não existissem mais, mas tenho certeza hoje que me enganei.
O que resta pra mim às 13h06 é ir trabalhar e não pensar em nada.Em você, numa garota qualquer, ou num cara filho da puta.
Estão todos pela cidade fazendo manifesto contra o Amor e eu aqui querendo acreditar...
Melhor deixar pra lá.